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Ex-BBB é condenado a 11 anos de prisão 55143h

Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e seu sócio Anderson Bonetti foram condenados na terça-feira (10) a 11 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado por estelionato. A decisão foi proferida pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal de Canoas, no Rio Grande do Sul. Ambos foram […] 1q39c

13 jun 2025 - 14h53
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Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e seu sócio Anderson Bonetti foram condenados na terça-feira (10) a 11 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado por estelionato. A decisão foi proferida pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal de Canoas, no Rio Grande do Sul. 2z6j36

Big Brother Brasil, BBB, principal reality da Globo (Foto: Divulgação)
Big Brother Brasil, BBB, principal reality da Globo (Foto: Divulgação)
Foto: Big Brother Brasil, BBB, principal reality da Globo ( Divulgação) / Gávea News

Ambos foram considerados culpados por crimes cometidos entre 18 de março e 26 de julho de 2021, que prejudicaram pelo menos 16 consumidores na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A dupla operava uma loja virtual intitulada "Tadizuera" (também mencionada como "Tad Zoeira"), onde anunciava produtos como televisores, smartphones e aparelhos de ar-condicionado com valores muito abaixo do mercado. Contudo, os clientes não recebiam os itens adquiridos nem o reembolso pelos pagamentos realizados.

Condenação destaca impacto social do crime

A sentença destacou que o golpe foi "meticulosamente organizado" e se valeu da credibilidade pública de Nego Di para retardar a percepção de que se tratava de uma fraude. A juíza enfatizou que o esquema prejudicava, principalmente, pessoas com menor poder aquisitivo, já que envolvia itens de consumo essencial comercializados a preços atrativos.

Conforme a Justiça, o esquema gerou "lesividade social altíssima", ao mesmo tempo em que proporcionou vantagens econômicas expressivas aos envolvidos.

Defesa aponta suposta parcialidade e promete recurso

As equipes jurídicas dos dois réus manifestaram intenção de recorrer. A advogada de Nego Di, Camila Kersch, afirmou que "Dilson nunca foi sócio de Anderson Bonetti" e que sua imagem teria sido usada para promover a loja virtual, sem que ele tivesse participação na gestão do negócio.

Segundo ela, "não existia vínculo societário formal" e todas as vítimas que aceitaram já foram ressarcidas voluntariamente pelo influenciador.

A defesa alegou ainda que houve "parcialidade no processo" e questionou a cronologia da prisão preventiva. A prisão de Nego Di ocorreu em 14 de julho de 2024, quase um ano após o Ministério Público acatar o pedido da autoridade policial. A defesa argumenta que a decisão coincidiu com declarações críticas feitas por ele nas redes sociais contra a gestão estadual durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

Já a advogada de Bonetti, Daniela Schneider Couto, criticou o fato de apenas um dos réus poder recorrer em liberdade. Para ela, essa distinção viola o princípio da isonomia. Ainda segundo a defesa, a manutenção da prisão impede o ressarcimento das vítimas, já que Bonetti não pode exercer atividade profissional enquanto cumpre pena.

Repercussão e antecedentes

Nego Di, natural de Porto Alegre, ganhou notoriedade ao participar do Big Brother Brasil em 2021, como integrante do grupo Camarote. Posteriormente, também foi condenado por divulgar notícias falsas nas redes sociais durante as enchentes no estado em 2024.

Ele foi obrigado a apagar as postagens e proibido de repetir as informações falsas, sob pena de multa de R$ 100 mil.

A defesa contestou a alegação de que o processo envolveria mais de 300 vítimas, destacando que a denúncia julgada refere-se a 18 pessoas. Em audiência ocorrida em outubro de 2024, Nego Di afirmou: "Eu só quero pagar as pessoas e resolver a minha vida".

Gávea News
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