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Ela desafia o status quo e lidera expansão da cannabis medicinal no Brasil 3ge1

14 jun 2025 - 06h14
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Resumo
Thaise Alvarez, liderança feminina na cannabis medicinal, impulsiona inovação no Brasil com a Alma Lab, enfrentando desafios regulatórios e preconceitos, enquanto transforma o o e a visão sobre saúde e bem-estar no setor.
Thaise Alvarez
Thaise Alvarez
Foto: Divulgação

Em um setor historicamente dominado por homens, a fisioterapeuta e empresária Thaise Alvarez se destaca como uma das principais vozes femininas da cannabis medicinal no Brasil. À frente da Alma Lab Cannabis Company, Thaise não apenas construiu uma marca reconhecida por sua inovação e propósito social, mas também se tornou símbolo de liderança e coragem em um mercado em plena transformação. 5z1w1a

“Meu primeiro contato com a cannabis medicinal foi por acaso, em uma publicação no Facebook sobre uma feira canábica na Europa. Aquilo despertou minha curiosidade de forma imediata”, relembra. A curiosidade virou ação: Thaise viajou ao Uruguai para entender de perto o potencial da planta — e não voltou a mesma. “Foi amor à primeira vista”, diz. De volta ao Brasil, testou os primeiros produtos com amigos e familiares, até testemunhar a transformação de um jovem autista após 15 dias de tratamento. “A médica dele me procurou querendo mais daquele produto. Foi aí que tudo começou.”

Fundada em 2020, a Alma Lab nasceu de um propósito claro: democratizar o o à saúde e à informação científica sobre cannabis medicinal. Thaise, que sempre teve ligação com o cuidado humano, viu na planta uma oportunidade de ampliar os horizontes da medicina tradicional e quebrar estigmas — principalmente entre mães de crianças autistas, público que enfrentava (e ainda enfrenta) grandes barreiras sociais e institucionais.

“Enfrentar o preconceito foi, sem dúvida, um dos maiores desafios. E sendo mulher, no meio de executivos e médicos predominantemente homens, precisei reafirmar meu espaço o tempo todo”, comenta. Sua trajetória é marcada pela persistência diante da resistência de parte da comunidade médica e da burocracia regulatória da Anvisa. Mas o cenário vem mudando.

Em 2024, a agência reguladora adotou regras mais claras e processos mais ágeis, facilitando a importação de produtos à base de cannabis. “Hoje, conseguimos atender pacientes de forma mais rápida, o que amplia o alcance do tratamento e abre novas possibilidades para a produção nacional — algo que pode reduzir custos e gerar receita significativa ao país”, aponta Thaise.

Com um crescimento de 100% ao ano desde sua fundação, a Alma Lab planeja faturar R$ 7 milhões até o fim de 2025. Mas os números contam apenas parte da história. O verdadeiro diferencial da empresa está na sua visão inovadora e sensível, liderada por uma mulher que entende, na prática, os desafios dos pacientes e seus cuidadores.

Em 2023, a Alma Lab foi pioneira ao lançar no Brasil um produto à base de THCV voltado para emagrecimento e redução de apetite — o ALMA SLIM. No ano seguinte, inovou novamente ao apresentar o ALMA BEAUTY, primeiro produto nacional de skincare com cannabis, desenvolvido na Itália com fitocanabinoides, ácido hialurônico e retinol.

“Nós, mulheres, enxergamos o cuidado de forma mais ampla. Não pensamos só em tratar, mas em transformar a relação das pessoas com o próprio corpo, com a saúde, com o bem-estar”, afirma Thaise. O portfólio da empresa também inclui soluções para dor crônica, distúrbios do sono e saúde mental, todas pensadas com foco na personalização do tratamento.

Thaise acredita que o crescimento sustentável da empresa está ligado à educação, tanto dos prescritores quanto dos pacientes.

“Nosso foco sempre foi entregar conhecimento especializado para médicos e dentistas, e atendimento humanizado para os pacientes. Temos uma enfermeira que acompanha de perto cada caso.”

A empresária também destaca a importância de construir relacionamentos genuínos no setor. Participar de eventos e rodas de conversa, tanto na área médica quanto no universo da cannabis, faz parte de uma estratégia que vai além do networking — trata-se de ocupar espaços e levar representatividade feminina a um mercado que ainda carece dela.

Segundo o Anuário da Cannabis, o setor movimentou R$ 853 milhões em 2024, com mais de 672 mil pacientes em tratamento. A expectativa é que o mercado ultrae R$ 1 bilhão em 2025. Para Thaise, o futuro é promissor, principalmente com o avanço da legislação que permitirá a produção nacional de medicamentos. “Daqui a cinco anos, quero ver os nossos produtos nas prateleiras das farmácias, lado a lado com os medicamentos tradicionais — e sendo recomendados pelos melhores profissionais do país.”

A trajetória de Thaise é prova de que o empreendedorismo feminino pode, sim, romper barreiras estruturais, mesmo em segmentos com forte viés masculino. Sua combinação de sensibilidade, técnica e ousadia tem inspirado uma nova geração de mulheres interessadas em atuar no mercado da cannabis medicinal — seja como pesquisadoras, médicas, executivas ou pacientes em busca de alternativas.

“Não é só sobre empreender com cannabis. É sobre empreender com alma”, conclui Thaise Alvarez, cujo nome hoje se entrelaça com um dos setores mais inovadores e promissores da saúde no Brasil.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Como, agência de conteúdo e conexão.

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