Ativista Thiago Ávila, preso e deportado por Israel, chega ao Brasil 5v5f4r
Thiago foi detido junto de outros ocupantes de embarcação que tentava levar ajuda humanitária para Gaza 2v2l5h
O ativista Thiago Ávila chegou ao Brasil após ser detido e deportado por Israel ao tentar levar ajuda humanitária para Gaza; ele denunciou violência durante a prisão e destacou a importância de desafiar o sionismo.
O ativista Thiago Ávila chegou ao Brasil nesta sexta-feira, 13, após ser detido e deportado pelo governo de Israel, junto de outras 11 pessoas, de diferentes países. Ele e o grupo tentavam chegar até Gaza levando ajuda humanitária em uma embarcação, com donativos para o povo palestino. 11585i
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Thiago ficou preso por cinco dias e chegou a ser confinado em uma solitária no território israelense, segundo ele relatou à imprensa.
Ávila desembarcou no Brasil no início desta manhã, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Ele foi recebido pela esposa e pela filha de um ano. Um grupo de manifestantes participou da recepção, e Thiago deu uma breve entrevista coletiva.
“Eles ameaçaram me colocar em isolamento total e foi isso que fizeram. Fiquei dois dias lá dentro, sofri um processo de violência, mas não quero falar muito sobre isso porque nada se compara ao que os palestinos enfrentam”, relatou.
A embarcação, chamada de “Flotilha da Liberdade”, também levava a ativista sueca Greta Thunberg, que foi deportada dias antes pelos israelenses. O grupo denuncia a detenção ilegal, já que o barco foi interceptado pelas forças armadas em águas internacionais.
“A gente tentou o máximo que a gente pode levar nossa missão humanitária, com alimentos, medicamentos, muletas, próteses para crianças amputadas, para o lugar onde elas estão mais necessitadas no mundo hoje. A gente foi impedido para um estado racista, supremacista, que há oito décadas pratica racismo e limpeza étnica”, afirmou Ávila no retorno ao Brasil.
“No fim das contas não tem nada a ver com religião, é uma ideologia: o sionismo. Essa ideologia precisa ser desafiada e derrotada, a partir da união de todo mundo, juntando todas as ações de rua, com pressões nas redes. Todo mundo tem que estar junto nessa batalha”, completou.
