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Política 4m3r63

Prisão de Gilson Machado vira piada de governistas e é criticada por oposição 4c6a61

Ex-ministro de Bolsonaro é suspeito de tentar viabilizar fuga de Mauro Cid 5m2cc

13 jun 2025 - 15h40
(atualizado às 17h06)
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A prisão do ex-ministro do Turismo Gilson Machado na manhã desta sexta-feira, 13, sob a suspeita de tentar obter um aporte português para que o tenente-coronel Mauro Cid fugisse do País, repercutiu entre políticos nas redes sociais.

Enquanto opositores do governo Lula, como o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), criticam o encarceramento, nomes governistas, como a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) fizeram piadas sobre o caso.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, celebrou a prisão em tom jocoso em seu perfil no X (antigo Twitter). "Toc, toc, toc! É a Polícia Federal! Mais um do núcleo bolsonarista atrás das grades", escreveu, em referência ao meme criado pela ex-deputada Joice Hasselmann.

"Gilson era o principal articulador da campanha de Pix do Bolsonaro. Vai quebrar as pernas financeiras da organização criminosa que continua tentando um golpe contra o Brasil!", prosseguiu.

No mês ado, Machado estava realizando uma campanha em busca de doações via Pix para Bolsonaro. O intuito era reunir fundos para que o ex-presidente pudesse pagar advogados, médicos e sustentar financeiramente seu filho Eduardo Bolsonaro, que se autoexilou nos EUA e se tornou investigado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Também em tom de piada, Guilherme Boulos (PSOL-SP) postou: "Imperdível: show de sanfona hoje na Papuda. Não percam!", fazendo referência aos vídeos em que Machado aparecia tocando sanfona ao lado de Bolsonaro.

A ministra Gleisi Hoffmann relacionou a prisão com outros casos. "A PF descobriu que estavam tentando obter um aporte português para o coronel Mauro Cid fugir do País, como já fizeram Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli", escreveu também no X.

Dentre os opositores do governo, a captura de Machado foi tratada como injusta. O vice-líder do PL na Câmara, Rodolfo Nogueira, afirmou que "Gilson Machado não foi pego roubando aposentados do INSS, nem com dinheiro na cueca, nem com 400kg de cocaína. É apenas mais um guerreiro perseguido por um sistema que atropela a Constituição".

O discurso repete o que o próprio Gilson Machado afirmou ao chegar ao Instituto Médico Legal para realizar o exame de corpo de delito. "Não matei, não trafiquei drogas, apenas pedi um aporte para meu pai", disse o ex-ministro nesta sexta.

Eduardo Bolsonaro também manifestou seu apoio ao ex-ministro do governo do seu pai: "Uma estratégia para deixar inelegível vários futuros deputados federais e senadores".

O deputado licenciado afirmou que os processos contra aliados de Bolsonaro serão julgados próximos da eleição de 2026, impedindo candidaturas. "O jogo já é cruel, mas fica ainda mais bruto para candidatos em 2026. Gilson é pré-candidato a senador", escreveu no X.

Estadão
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