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Junho Roxo: 8 milhões de brasileiras podem ter lipedema 151r5n

Campanha alerta para sintomas, diagnóstico e importância do tratamento multidisciplinar Junho é o mês de conscientização sobre o lipedema, uma doença crônica, inflamatória e ainda pouco conhecida, que atinge quase exclusivamente mulheres e causa dor, inchaço e acúmulo desproporcional de gordura nos membros inferiores. Segundo estudo publicado no Jornal Vascular Brasileiro, a prevalência estimada de […] 1w4t3g

13 jun 2025 - 16h03
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Campanha alerta para sintomas, diagnóstico e importância do tratamento multidisciplinar 1b1l6m

Junho é o mês de conscientização sobre o lipedema, uma doença crônica, inflamatória e ainda pouco conhecida, que atinge quase exclusivamente mulheres e causa dor, inchaço e acúmulo desproporcional de gordura nos membros inferiores. Segundo estudo publicado no Jornal Vascular Brasileiro, a prevalência estimada de lipedema na população feminina entre 18 e 69 anos é de 12,3%, o que representa cerca de oito milhões de brasileiras com sinais compatíveis com a doença — muitas delas ainda sem diagnóstico. 2o446l

A prevalência estimada de lipedema na população feminina entre 18 e 69 anos é de 12,3%, o que representa cerca de 8 milhões de brasileiras
A prevalência estimada de lipedema na população feminina entre 18 e 69 anos é de 12,3%, o que representa cerca de 8 milhões de brasileiras
Foto: Revista Malu

"O lipedema não é apenas um problema estético ou de sobrepeso. É uma doença com características próprias, que provoca dor, sensibilidade ao toque, surgimento de manchas roxas e um inchaço que não melhora com dieta nem atividade física sozinha", explica o Dr. Herik Wadson Antônio de Oliveira, cirurgião vascular da clínica Angioven e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

De acordo com o especialista, a doença costuma surgir ou se agravar em fases de oscilação hormonal, como puberdade, gravidez ou menopausa. "Ela tem uma base genética e inflamatória, e está claramente ligada à ação dos hormônios femininos", afirma.

Os sinais mais comuns de lipedema 1v442

  • Acúmulo desproporcional de gordura nos quadris, coxas, pernas e, em alguns casos, nos braços;
  • Inchaço que tende a piorar ao longo do dia;
  • Aumento da sensibilidade e dor ao toque;
  • Presença de celulite intensa, flacidez e equimoses — aquelas manchas roxas que surgem espontaneamente;
  • Além disso, a gordura preserva os pés, característica importante que ajuda a diferenciar o lipedema de outras condições, como o linfedema ou a obesidade.

"O lipedema se distingue da obesidade porque, além de afetar quase exclusivamente mulheres, causa dor localizada e o acúmulo de gordura tem uma distribuição específica", reforça o médico.

Tipos de lipedema 6w41h

Segundo o Dr. Herik, os tipos da doença variam conforme as regiões do corpo afetadas: "O tipo I envolve apenas a região do quadril e nádegas. No tipo II, o acúmulo já se estende até os joelhos. O tipo III é mais extenso: vai do quadril até os tornozelos, mas poupa os pés, que é um dos sinais clássicos da doença. No tipo IV, os braços também são acometidos. Já o tipo V, que é mais raro, afeta principalmente os joelhos e panturrilhas", explica o especialista.

Tratamento multidisciplinar 4h3d37

Embora o lipedema ainda não tenha cura, há formas eficazes de controle e melhora da qualidade de vida. "O tratamento ideal é feito por uma equipe multidisciplinar: cirurgião vascular, endocrinologista, nutrólogo, nutricionista, fisioterapeuta e educador físico", detalha o médico.

Entre as abordagens estão:

  • Drenagem linfática manual
  • Fisioterapia vascular e exercícios específicos
  • Reeducação alimentar com foco anti-inflamatório
  • Meias de compressão
  • E, em casos mais avançados, lipoaspiração especializada

"Nem toda paciente precisa de cirurgia, mas quando indicada, ela deve ser feita por profissionais experientes, já que o objetivo é remover a gordura doente e preservar o sistema linfático", destaca Dr. Herik.

Além dos sintomas físicos, o impacto emocional da doença também merece atenção. "Muitas mulheres chegam ao consultório exaustas, com autoestima baixa, depois de anos tentando emagrecer sem entender por que o corpo não responde. O diagnóstico é um alívio — porque mostra que há tratamento", relata o médico.

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